A técnica de evaporação para nanopartículas envolve o processo de aquecimento de um material de origem a altas temperaturas, fazendo-o derreter e depois evaporar ou sublimar num vapor. Os átomos vaporizados condensam-se então numa forma sólida nas superfícies, revestindo tudo o que se encontra dentro da linha de visão da câmara com uma fina camada do material de origem. Esta técnica é normalmente realizada numa câmara de alto vácuo para minimizar as colisões de gases e reacções indesejadas.
Explicação detalhada:
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Aquecimento do material de origem:
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O primeiro passo na técnica de evaporação é aquecer o material de origem. Isto pode ser conseguido através de vários métodos, como a evaporação térmica, a evaporação por feixe de electrões ou o aquecimento indutivo. Por exemplo, na evaporação por feixe de electrões, é utilizado um feixe de electrões para aquecer o material de origem, provocando a sua fusão e evaporação. No aquecimento indutivo, uma bobina de aquecimento por indução RF envolve um cadinho que contém a fonte, e a energia RF aquece o material.Evaporação no vácuo:
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O processo de evaporação ocorre num ambiente de alto vácuo. Este vácuo é crucial, pois permite que as partículas de vapor viajem diretamente para o objeto alvo (substrato) sem colidir com outras moléculas de gás. Este percurso direto assegura uma deposição mais uniforme e controlada do material no substrato. O vácuo também ajuda a reduzir reacções indesejadas e camadas de gás presas que podem afetar a qualidade da película depositada.
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Deposição no substrato:
Uma vez evaporadas, as partículas fluem em direção ao substrato, que está posicionado acima do material de origem dentro da câmara de vácuo. Aqui, as partículas condensam-se de volta ao estado sólido, formando uma película fina no substrato. Esta película pode ser tão fina como 5 a 250 nanómetros, dependendo da aplicação desejada. O processo de deposição pode alterar as propriedades do substrato sem afetar significativamente a sua precisão dimensional.Aplicações: