A deposição de plasma é um processo sofisticado utilizado para criar películas finas em vários substratos.
Como é que a deposição de plasma funciona? Explicação das 7 etapas principais
1. Criação do plasma
O plasma é gerado por uma descarga eléctrica, normalmente entre 100 - 300 eV, entre eléctrodos.
Esta descarga cria uma bainha brilhante à volta do substrato, fornecendo energia térmica que impulsiona as reacções químicas.
2. Reacções químicas no plasma
As moléculas de gás precursor no plasma colidem com electrões altamente energizados.
Estas reacções ocorrem inicialmente no plasma e depois, através do fluxo de gás, as espécies reactivas deslocam-se para o substrato.
3. Deposição no substrato
Ao atingir o substrato, as espécies reactivas reagem e são absorvidas na superfície, formando películas.
Os subprodutos químicos são dessorvidos e bombeados para fora.
4. Parâmetros de controlo
A taxa de deposição e as propriedades da película, como a espessura, a dureza ou o índice de refração, podem ser controladas através do ajuste dos caudais de gás e das temperaturas de funcionamento.
5. Tipos de deposição de plasma
Um método comum é a deposição de vapor químico enriquecida com plasma (PECVD), que funciona a baixas pressões (<0,1 Torr) e a temperaturas de substrato relativamente baixas (temperatura ambiente a 350°C).
O PECVD utiliza o plasma para fornecer energia para as reacções de deposição, reduzindo a necessidade de temperaturas elevadas do substrato e minimizando a tensão na interface da película, aumentando assim a resistência da ligação.
6. Vantagens da PECVD
Em comparação com a deposição química em fase vapor (CVD) convencional, a PECVD oferece temperaturas de deposição mais baixas, boa consistência e cobertura de etapas em superfícies irregulares, um controlo mais rigoroso do processo de película fina e taxas de deposição elevadas.
7. Mecanismo de deposição
No plasma, o potencial elétrico negativo do cátodo atrai átomos-alvo com carga positiva.
As colisões energéticas no plasma fazem com que os iões acelerem para o alvo com energia cinética suficiente para deslocar as moléculas, que atravessam a câmara de vácuo para revestir o substrato.
Este processo é altamente versátil, capaz de depositar vários materiais sobre objectos de diferentes tamanhos e formas, o que o torna uma técnica valiosa no fabrico avançado.
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