O ouro evapora-se a uma temperatura significativamente inferior ao seu ponto de ebulição em condições de vácuo.
Para libertar vapor de ouro, é necessária uma temperatura de aproximadamente 950 °C a uma pressão de 5×10-6 mbar.
Esta temperatura é notavelmente mais baixa do que o ponto de ebulição do ouro de 2.700 °C em condições normais.
A temperatura de evaporação mais baixa sob vácuo deve-se à pressão reduzida, que permite que o material transite mais rapidamente para o estado de vapor.
O processo de evaporação térmica do ouro envolve o aquecimento do metal a uma temperatura específica onde pode passar do estado sólido para o estado de vapor.
Este processo é normalmente efectuado num ambiente de vácuo para minimizar a presença de outros gases que possam interferir com o processo de evaporação.
As condições de vácuo não só reduzem a temperatura necessária para a evaporação, como também ajudam a manter a pureza do vapor, o que é crucial para aplicações como a criação de películas finas ou revestimentos nas indústrias ótica e aeroespacial.
O desenvolvimento histórico das técnicas de evaporação térmica, tal como referido nos materiais fornecidos, mostra que os primeiros estudos efectuados no final do século XIX por cientistas como Hertz e Stefan se centraram na compreensão da pressão de vapor de equilíbrio.
No entanto, só mais tarde é que foram desenvolvidas aplicações práticas, como a deposição de películas finas.
A patente inicial de Thomas Edison sobre a evaporação no vácuo e a deposição de películas realça os avanços tecnológicos da época, apesar de não envolver a evaporação de materiais fundidos.
Em resumo, o ouro evapora-se a uma temperatura de cerca de 950 °C em condições de vácuo, o que é significativamente inferior ao seu ponto de ebulição à pressão normal.
Este processo é crucial em várias aplicações tecnológicas, incluindo a criação de revestimentos de elevada pureza e películas finas em indústrias como a ótica e a aeroespacial.
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