A produção de nanotubos de carbono (CNT) é, de facto, um desafio, especialmente no que diz respeito à obtenção de uma produção de alta qualidade e em grande escala. A síntese de CNTs envolve principalmente processos complexos como a deposição química de vapor (CVD), que, embora dominante em aplicações comerciais, requer um controlo preciso de vários parâmetros para garantir a qualidade dos nanotubos produzidos.
Desafios da síntese:
Os métodos tradicionais de produção de CNT incluem a ablação por laser e a descarga por arco, mas a CVD tornou-se o método comercial mais predominante. A CVD envolve a utilização de catalisadores e gases de hidrocarbonetos, que se decompõem a altas temperaturas para formar nanotubos de carbono. O processo é complexo, exigindo uma gestão cuidadosa da temperatura, da pressão, dos caudais de gás e do tipo de catalisador utilizado. Mesmo pequenas variações nestes parâmetros podem levar a diferenças significativas na qualidade e no rendimento dos CNTs.Qualidade e escala:
A qualidade dos CNT é uma preocupação fundamental, especialmente quando produzidos a partir de matérias-primas alternativas, como o dióxido de carbono capturado por eletrólise em sais fundidos ou a pirólise do metano. Estes métodos, embora promissores pelo seu potencial para utilizar resíduos ou matérias-primas verdes, resultam frequentemente em CNT de qualidade inferior aos produzidos por CVD convencional. O desafio aqui é equilibrar os benefícios ambientais com a qualidade do material necessária para várias aplicações.
Pós-processamento e integração:
A produção de CNTs é apenas o passo inicial; os processos subsequentes, como a funcionalização, a purificação e a integração, são igualmente importantes e desafiantes. Estes passos são cruciais para melhorar a compatibilidade e o desempenho dos CNT em várias aplicações, incluindo compósitos e eletrónica. A complexidade destas etapas de pós-processamento aumenta a dificuldade global de tornar os CNT comercialmente viáveis e eficientes.
Considerações ambientais e económicas: