Conhecimento Quais são as técnicas alternativas de prensagem e sinterização? (10 métodos principais explicados)
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Equipe técnica · Kintek Solution

Atualizada há 2 meses

Quais são as técnicas alternativas de prensagem e sinterização? (10 métodos principais explicados)

As técnicas de prensagem e sinterização são essenciais para transformar metal, cerâmica e compostos intermetálicos de metal refratário em produtos utilizáveis.

Estas técnicas incluem a sinterização sem pressão, a sinterização por prensagem isostática a quente, a sinterização por prensagem a quente, a sinterização por pressão de gás e vários métodos especializados.

Cada técnica oferece vantagens únicas e é escolhida com base nas propriedades do material, resultados desejados e aplicações específicas.

Quais são as técnicas alternativas de prensagem e sinterização? (10 métodos principais explicados)

Quais são as técnicas alternativas de prensagem e sinterização? (10 métodos principais explicados)

1. Sinterização sem pressão

A sinterização sem pressão envolve a sinterização sem a utilização de pressão aplicada.

Isto ajuda a evitar variações de densidade no produto final.

É adequada para compactos de pó cerâmico criados através de métodos como a prensagem isostática a frio, a moldagem por injeção ou a fundição por deslizamento.

As técnicas de aquecimento para a sinterização sem pressão incluem a sinterização com taxa de aquecimento constante (CRH), a sinterização com taxa controlada (RCS) e a sinterização em duas fases (TSS).

Cada técnica afecta de forma diferente a microestrutura da cerâmica e a dimensão dos grãos.

2. Sinterização convencional

A sinterização convencional é o método mais simples.

Envolve o aquecimento do pó compacto preparado à temperatura correta sem pressão externa.

Esta técnica requer uma atmosfera controlada para segurança e resultados óptimos.

Pode ser efectuada utilizando fornos de caixa ou fornos tubulares.

3. Sinterização a alta temperatura

A sinterização a alta temperatura é semelhante à sinterização convencional, mas é efectuada a temperaturas elevadas.

Este método reduz a oxidação da superfície, melhorando a ligação metal-metal.

Melhora as propriedades mecânicas, reduz a porosidade e fortalece o metal.

No entanto, as peças sinterizadas a altas temperaturas tendem a encolher mais do que o esperado.

4. Sinterização por prensagem isostática a quente (HIP)

A sinterização por prensagem isostática a quente (HIP) é uma forma de sinterização por pressão.

Utiliza temperaturas elevadas e pressão isostática para obter uma compactação uniforme.

Isto melhora a densificação e as propriedades mecânicas dos materiais.

5. Sinterização por prensagem a quente

A sinterização por pressão a quente também aplica pressão durante o processo de sinterização.

Utiliza pressão uniaxial para aumentar a densificação e as propriedades mecânicas.

6. Sinterização por pressão de gás

A sinterização por pressão de gás utiliza a pressão de gás para evitar a vaporização de componentes voláteis.

Este método é eficaz para manter a integridade do material durante a sinterização.

7. Métodos de Sinterização Especializados

Os métodos de sinterização especializados incluem a sinterização por micro-ondas, que utiliza energia de micro-ondas para aquecer e sinterizar o material.

A sinterização assistida por pressão combina pressão e calor para aumentar a densificação.

A sinterização selectiva por laser (SLS) e a sinterização por feixe de electrões (EBS) são técnicas de fabrico aditivo que utilizam feixes de energia para sinterizar materiais em pó camada a camada, criando objectos tridimensionais complexos.

8. Sinterização por plasma com faísca (SPS)

A sinterização por plasma de faísca (SPS) utiliza pressão e um campo elétrico para aumentar a densidade dos compactos de pó cerâmico e metálico.

Permite temperaturas de sinterização mais baixas e tempos de processamento mais curtos.

Apesar do seu nome, não envolve plasma, o que levou a nomes alternativos como Técnica de Sinterização Assistida por Campo (FAST), Sinterização Assistida por Campo Elétrico (EFAS) e Sinterização por Corrente Contínua (DCS).

9. Forjamento por electro-sinterização

A forja por electro-sinterização é uma tecnologia de sinterização assistida por corrente eléctrica utilizada para produzir compósitos de matriz metálica diamantada.

Este método, derivado da sinterização por descarga de condensadores, caracteriza-se por um tempo de sinterização reduzido e está a ser investigado para utilização com vários metais.

10. Vantagens de cada técnica

Cada uma destas técnicas é adaptada às propriedades e aplicações específicas dos materiais.

Oferecem várias vantagens em termos de densificação, propriedades mecânicas e tempos de processamento.

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