O diâmetro de quiralidade de um nanotubo de carbono refere-se ao diâmetro do tubo determinado pela sua quiralidade, que é definida pela disposição dos átomos de carbono na rede hexagonal que forma a estrutura do tubo. A quiralidade nos nanotubos de carbono é especificada por um par de índices (n, m), que descrevem a forma como a folha de grafeno é enrolada para formar o nanotubo. A quiralidade influencia diretamente as propriedades electrónicas do nanotubo, por exemplo, se este se comporta como um metal ou um semicondutor.
O diâmetro (d) de um nanotubo de carbono pode ser calculado a partir dos seus índices quirais (n, m) através da seguinte fórmula:
[ d = \frac{a}{\pi} \sqrt{n^2 + m^2 + nm} ]
onde ( a ) é a distância entre átomos de carbono adjacentes na folha de grafeno (aproximadamente 0,142 nm). Esta fórmula mostra que o diâmetro do nanotubo é uma função da sua quiralidade, e diferentes quiralidades resultam em diferentes diâmetros.
A quiralidade de um nanotubo de carbono é crucial porque determina as propriedades electrónicas do nanotubo. Por exemplo, quando n = m, o nanotubo é um condutor metálico, enquanto que quando n ≠ m, o nanotubo é um semicondutor. Esta relação entre a quiralidade e as propriedades electrónicas faz com que o controlo da quiralidade durante a síntese de nanotubos de carbono seja um aspeto crítico das suas aplicações tecnológicas.