Durante o processo de sinterização, são utilizados vários tipos de atmosferas para controlar o ambiente em torno do metal em pó.
Isto influencia as propriedades do produto final sinterizado.
Estas atmosferas incluem atmosferas redutoras, vácuo, hidrogénio e gases inertes como o azoto e o árgon.
Atmosferas redutoras
As atmosferas redutoras são utilizadas para evitar a queima dos briquetes e para reduzir os óxidos superficiais.
Os gases comuns utilizados em atmosferas redutoras incluem a decomposição de gás ou amoníaco para produtos à base de ferro e cobre.
Estas atmosferas ajudam a manter o teor de carbono desejado e a remover quaisquer óxidos superficiais.
Isto é crucial para a integridade e resistência das peças sinterizadas.
Sinterização sob vácuo
A sinterização sob vácuo envolve a remoção de todos os gases do ambiente do forno.
Este método é particularmente útil para metais reactivos ou refractários como o berílio, o titânio, o zircónio, o tântalo e as ligas que contêm TiC ou aços inoxidáveis.
A sinterização sob vácuo evita a oxidação e permite um controlo preciso do ambiente de sinterização.
Isto é essencial para materiais que são altamente reactivos com o oxigénio.
Atmosfera de hidrogénio
O hidrogénio é frequentemente utilizado em processos de sinterização, especialmente para materiais como o carboneto cimentado e o aço inoxidável.
Actua como um agente redutor, ajudando a manter a composição química desejada e a remover quaisquer óxidos que se possam ter formado na superfície do pó metálico.
As atmosferas de hidrogénio são também eficazes na manutenção das propriedades mecânicas das peças sinterizadas.
Gases inertes (azoto e árgon)
Os gases inertes, como o azoto e o árgon, são utilizados para criar um ambiente inerte, impedindo quaisquer reacções químicas que possam alterar a composição do material sinterizado.
São particularmente úteis para sinterizar aços inoxidáveis e outros materiais que requerem um ambiente estável e sem oxigénio.
O azoto e o árgon também podem ser misturados com o hidrogénio para criar uma atmosfera mais controlada, dependendo dos requisitos específicos do processo de sinterização.
Cada uma destas atmosferas tem um objetivo específico e é escolhida com base no material que está a ser sinterizado e nas propriedades desejadas do produto final.
A escolha da atmosfera é fundamental, uma vez que tem um impacto direto na porosidade, densidade, resistência e dureza do corpo sinterizado.
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