A Deposição Física em Vapor (PVD) é uma técnica utilizada para depositar películas finas de materiais num substrato através da vaporização física do material de origem em condições de vácuo. O processo envolve três etapas principais: gaseificação do material de revestimento, transporte do vapor através de uma região de baixa pressão e condensação do vapor no substrato para formar a película fina. Os métodos PVD incluem a evaporação em vácuo, a deposição por pulverização catódica, a galvanização por plasma de arco e a galvanização iónica, entre outros. Estes métodos são conhecidos pelas suas velocidades de deposição rápidas, forte adesão, boa difração e vasta gama de aplicações. Os revestimentos PVD são particularmente úteis em aplicações que requerem dureza e resistência ao desgaste, e são amigos do ambiente, tornando-os adequados para utilização em implantes médicos e outras aplicações críticas.
Gaseificação do material de revestimento:
O primeiro passo na PVD envolve a conversão do material a depositar num estado de vapor. Isto pode ser conseguido através de vários métodos, como evaporação, sublimação ou pulverização catódica. Na evaporação, o material é aquecido até ao seu ponto de ebulição no vácuo, transformando-se em vapor. A sublimação envolve a conversão direta de um sólido num gás sem passar pela fase líquida. A pulverização catódica, um método mais amplamente utilizado, ejecta átomos do material através da troca de momento quando este é bombardeado com partículas de alta energia.Transporte do Vapor:
Uma vez que o material está no estado de vapor, ele deve ser transportado para o substrato. Isto ocorre num ambiente de baixa pressão, normalmente dentro de uma câmara de vácuo, o que minimiza as colisões com outras moléculas de gás e assegura um caminho direto para o vapor atingir o substrato. A baixa pressão também ajuda a manter a pureza do vapor e a controlar o processo de deposição.
Condensação do Vapor: