A brasagem requer normalmente uma atmosfera isenta de oxigénio para evitar a oxidação dos metais a unir.
A oxidação pode dificultar o fluxo do metal de adição fundido, conduzindo a juntas de má qualidade.
Por conseguinte, o oxigénio é geralmente removido do ambiente de brasagem e substituído por gases neutros ou inertes, como o azoto ou uma mistura de hidrogénio e azoto.
Precisa de oxigénio para a brasagem? 5 pontos-chave a considerar
1. Oxidação e o seu impacto na brasagem
A oxidação é uma reação química que ocorre quando o metal reage com o oxigénio, resultando frequentemente na formação de óxidos metálicos.
No contexto da brasagem, a oxidação é particularmente problemática porque forma uma barreira que impede o metal de adição fundido de molhar e unir-se ao metal de base.
É por isso que a manutenção de um ambiente sem oxigénio é crucial para uma brasagem bem sucedida.
2. Atmosfera controlada na brasagem
Para evitar a oxidação, a brasagem é frequentemente realizada numa atmosfera controlada.
Esta atmosfera é normalmente composta por gases neutros como o azoto ou uma mistura de hidrogénio e azoto.
O teor de oxigénio nestas atmosferas é rigorosamente controlado, frequentemente abaixo de 100 ppm, para garantir que não ocorre oxidação durante o processo de brasagem.
Além disso, a humidade é também controlada para evitar a formação de ácido fluorídrico, que pode ser corrosivo para o conjunto soldado.
3. Mecanismos de brasagem em ambientes isentos de oxigénio
O processo de brasagem envolve várias fases, começando com a fissuração da camada de óxido de alumínio a cerca de 400°C devido à expansão diferencial.
Num ambiente isento de oxigénio, o metal de base, o fundente e o metal de adição interagem sem o obstáculo da oxidação, permitindo um melhor fluxo e aderência do metal de adição ao metal de base.
4. Requisitos específicos de atmosfera para diferentes metais
Diferentes metais requerem atmosferas específicas para uma brasagem eficaz.
Por exemplo, o azoto é excelente para o cobre, enquanto os gases inertes como o hélio e o árgon são utilizados para metais e cerâmicas.
A escolha da atmosfera depende dos requisitos específicos dos metais que estão a ser soldados e da qualidade desejada da junta.
5. Brasagem a oxigénio e suas limitações
Embora a brasagem com oxigénio não seja tão forte como a soldadura e possa não ser adequada para aplicações a altas temperaturas, pode ser uma opção viável para a reparação de materiais difíceis de soldar ou em situações em que a peça não esteja sujeita a cargas ou temperaturas elevadas.
No entanto, a disponibilidade de equipamento e de varetas de enchimento para a brasagem com oxigénio diminuiu com o advento de técnicas de soldadura mais modernas.
Em suma, a necessidade de oxigénio na brasagem é mínima ou nula, uma vez que a presença de oxigénio pode levar à oxidação, o que tem um impacto negativo na qualidade da junta soldada.
As atmosferas controladas e sem oxigénio são essenciais para obter juntas soldadas de alta qualidade.
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