Ao determinar o teor de cinzas de uma amostra, a regulação da temperatura numa mufla é crucial.
A temperatura depende do método específico e do material que está a ser testado.
A que temperatura deve estar um forno de mufla para determinar o teor de cinzas? (3 métodos explicados)
1. Método de incineração húmida
Para a incineração húmida em amostras de alimentos, a gama de temperaturas é normalmente fixada em 350°C.
Este método é mais rápido do que os outros, com um intervalo de tempo que varia de 10 minutos a algumas horas.
O processo envolve o aquecimento da amostra na presença de um agente humidificante, que ajuda na combustão completa do material orgânico.
A diferença de peso entre a amostra antes e depois do ensaio indica a percentagem do teor de cinzas.
2. Método de incineração a seco
O método de incineração a seco envolve a combustão direta da amostra numa mufla a cerca de 600°C.
Esta temperatura é suficiente para evaporar a água e queimar o material orgânico, deixando para trás os minerais inorgânicos como cinzas.
Estes minerais são depois transformados em vários compostos como óxidos, sulfatos e fosfatos.
É importante notar que a presença de materiais voláteis na amostra pode afetar a precisão dos resultados do teste.
3. Fornos de mufla de alta temperatura
Para materiais que são estáveis a temperaturas mais elevadas, tais como certos polímeros e borrachas, os fornos de mufla podem funcionar a temperaturas até 1500°C ou superiores.
Estes fornos de alta temperatura são concebidos com elementos de aquecimento e materiais de isolamento específicos para manter a temperatura necessária e evitar a perda de calor.
A temperatura de funcionamento ideal para estes fornos pode variar, sendo que alguns são capazes de atingir 1700°C ou 1800°C, dependendo das especificações do forno e dos requisitos da aplicação.
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