As normas de ensaio de crivos são essenciais para garantir a precisão e a fiabilidade dos resultados dos ensaios em várias indústrias. Estas normas abrangem a construção, a certificação e o desempenho dos crivos de ensaio. São regidas por organizações como a ASTM e a ISO, que estabelecem critérios e processos específicos para manter a qualidade.
1. Construção de peneiras de teste
Os crivos de ensaio são fabricados com materiais e métodos diferentes, consoante a dimensão da malha necessária.
Os crivos de malha metálica são normalmente utilizados para partículas de tamanho fino a médio, variando entre 0,02 mm e 2,36 mm.
As placas perfuradas de metal são adequadas para partículas maiores, normalmente de 1 mm a 125 mm.
Os crivos electroformados são concebidos para partículas muito finas, de 5μm a 500μm.
A escolha do tipo de peneira depende da aplicação específica e do tamanho das partículas que estão a ser testadas.
2. Certificação e calibração
As indústrias exigem frequentemente que os crivos de ensaio sejam certificados ou calibrados para garantir que cumprem normas específicas como a ISO e a ASTM.
A certificação envolve a verificação do tamanho das aberturas utilizando uma máquina.
O crivo é então documentado para confirmar a conformidade com as especificações exigidas.
Existem dois tipos principais de certificação:
- Peneiros de conformidade têm um nível de confiança estatístico de 66% e são adequados para necessidades de precisão padrão.
- Peneiros de inspeção têm um nível de confiança de 99% e são utilizados para aplicações que exigem elevada exatidão ou precisão documentada.
3. Desempenho e normas
Os crivos de ensaio estão sujeitos a normas rigorosas estabelecidas pela ASTM, ISO e outros organismos reguladores.
Estas normas estabelecem factores de tolerância para ter em conta as variações na trama do material do crivo.
Devido à variabilidade inerente aos materiais de malha tecida, é raro encontrar dois crivos com distribuições idênticas de tamanhos de abertura.
Esta variabilidade pode afetar a reprodutibilidade dos resultados dos ensaios entre crivos, realçando a importância de tolerâncias normalizadas e de processos de certificação.
4. Requisitos específicos do sector
As diferentes indústrias têm requisitos específicos para os ensaios de crivos.
Estes incluem a malhagem necessária, o número de peneiras necessárias, a quantidade de amostra a utilizar, a necessidade de um agitador de peneiras, a duração do ensaio e a necessidade de certificação ou calibração.
Estas especificações garantem que o ensaio por peneiração é efectuado de forma a satisfazer as necessidades e normas específicas de cada indústria.
Em resumo, as normas de ensaio de peneiras são abrangentes, cobrindo a construção, certificação e desempenho das peneiras para garantir resultados precisos e fiáveis em várias aplicações e indústrias. Essas normas são essenciais para manter a integridade dos testes de peneiras e são aplicadas através de processos rigorosos de certificação e calibração.
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