Os diamantes cultivados em laboratório são criados usando dois métodos principais: Alta Pressão e Alta Temperatura (HPHT) e Deposição Química de Vapor (CVD). O processo HPHT replica as condições naturais nas profundezas da crosta terrestre, utilizando pressão extrema (mais de 1,5 milhões de libras por polegada quadrada) e calor (acima de 2.000 graus Celsius) para fazer crescer diamantes a partir de uma pequena semente. Este método é conhecido por produzir diamantes maiores e de alta qualidade na faixa de 2 a 5 quilates com cor DF. Por outro lado, o processo CVD envolve colocar uma semente de diamante numa câmara selada, aquecê-la a cerca de 800 graus Celsius e introduzir um gás rico em carbono que ioniza no plasma. Os átomos de carbono aderem então à semente, formando gradualmente um cristal de diamante. A CVD normalmente produz diamantes menores na faixa de 1 a 2,5 quilates com cor GI. Ambos os métodos resultam em diamantes que são química e fisicamente idênticos aos diamantes naturais, mas criados num ambiente de laboratório controlado.
Pontos-chave explicados:

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Dois métodos principais de criação de diamantes cultivados em laboratório:
- HPHT (alta pressão e alta temperatura): Este método imita o processo natural de formação de diamantes, submetendo o carbono a extrema pressão e calor. É particularmente eficaz para a produção de diamantes maiores e de alta qualidade.
- CVD (deposição química de vapor): Este método usa um gás rico em carbono em um ambiente controlado para fazer crescer diamantes camada por camada em um cristal semente, resultando em diamantes menores e em tons mais quentes.
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Detalhes do processo HPHT:
- Pressão e Temperatura: O processo HPHT requer pressão superior a 1,5 milhão de libras por polegada quadrada e temperaturas acima de 2.000 graus Celsius.
- Crescimento de Diamante: Uma pequena semente de diamante é colocada em uma prensa, onde átomos de carbono se cristalizam ao seu redor, formando um diamante maior.
- Características de saída: Os diamantes HPHT estão normalmente na faixa de 2 a 5 quilates com graus de cores DF, o que os torna altamente desejáveis para joias.
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Detalhes do processo de DCV:
- Configuração da Câmara: Uma semente de diamante é colocada em uma câmara selada e aquecida a cerca de 800 graus Celsius.
- Ionização de Gás: Um gás rico em carbono é introduzido e ionizado no plasma, fazendo com que átomos de carbono se depositem na semente.
- Características de saída: Os diamantes CVD são geralmente menores, na faixa de 1 a 2,5 quilates, com graus de cores GI e geralmente têm um tom mais quente.
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Comparação de HPHT e DCV:
- Tamanho e Qualidade: HPHT produz diamantes maiores e de maior qualidade, enquanto CVD é mais adequado para diamantes menores com cores mais quentes.
- Eficiência de tempo: Ambos os métodos reduzem significativamente o tempo necessário para o cultivo de diamantes em comparação com os milhões de anos necessários para a formação de diamantes naturais.
- Propriedades Químicas e Físicas: Os diamantes cultivados em laboratório de ambos os métodos são química e fisicamente idênticos aos diamantes naturais, tornando-os indistinguíveis sem equipamento especializado.
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Aplicações e Mercado:
- Joia: Os diamantes cultivados em laboratório são cada vez mais populares no mercado de joias devido ao seu fornecimento ético e ao custo mais baixo em comparação aos diamantes naturais.
- Usos Industriais: Além das joias, os diamantes cultivados em laboratório são usados em diversas aplicações industriais, incluindo ferramentas de corte, abrasivos e eletrônicos de alto desempenho.
Ao compreender estes pontos-chave, os compradores de diamantes cultivados em laboratório podem tomar decisões informadas com base nas características e aplicações específicas dos diamantes produzidos por cada método.
Tabela Resumo:
Método | Processo | Características de saída |
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HPHT | Pressão extrema (>1,5M psi) e calor (>2.000°C) para fazer crescer diamantes a partir de uma semente | Diamantes maiores (2-5 quilates), graus de cores DF, alta qualidade para joias |
DCV | Gás rico em carbono ionizado em plasma em uma câmara a ~800°C | Diamantes menores (1-2,5 quilates), graus de cores G-I, tons mais quentes, ideais para joias menores |
Comparação | Ambos os métodos produzem diamantes quimicamente e fisicamente idênticos aos diamantes naturais | Produção mais rápida, fornecimento ético e alternativas econômicas |
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