A brasagem com gás natural não é recomendada devido à sua composição e potenciais perigos.
O gás natural contém impurezas como etano, propano, etileno, H2S, CO2 e azoto, que podem afetar a atividade catalítica e a estabilidade durante o processo de brasagem.
Além disso, a utilização de hidrogénio na brasagem é considerada perigosa devido à sua natureza reactiva e potencial para criar condições perigosas.
5 razões pelas quais não é recomendado
1. Presença de impurezas
A principal preocupação com a utilização de gás natural na brasagem é a presença de impurezas que podem interferir com o processo de brasagem.
As experiências demonstraram que, quando as misturas de gás natural são aquecidas, podem sofrer uma conversão completa de componentes como o etano e o propano em hidrogénio e metano não convertido.
Esta reação pode levar à produção de produtos gasosos secundários, que podem não ser adequados para manter as condições atmosféricas necessárias para uma brasagem eficaz.
2. Condições atmosféricas inadequadas
As condições atmosféricas recomendadas para a brasagem envolvem normalmente um baixo ponto de orvalho, baixos níveis de oxigénio e a utilização de gases inertes como o azoto ou o árgon.
Estas condições são escolhidas para evitar a oxidação e garantir a integridade das juntas soldadas.
Os gases inertes, como o árgon, são preferidos porque não reagem com os metais a serem soldados, garantindo um ambiente estável para o processo de brasagem.
3. A elevada reatividade do hidrogénio
Embora o hidrogénio possa, teoricamente, ser utilizado para evitar a oxidação, a sua elevada reatividade e o potencial para criar misturas explosivas tornam-no uma escolha perigosa para a brasagem.
Os riscos associados à utilização do hidrogénio superam quaisquer benefícios potenciais, especialmente quando estão disponíveis alternativas mais seguras, como os gases inertes.
4. Preocupações com a segurança
Os potenciais perigos associados ao hidrogénio e às impurezas do gás natural fazem dele uma escolha arriscada para a brasagem.
A utilização de gases inertes, como o azoto ou o árgon, garante um ambiente mais seguro e controlado para o processo de brasagem.
5. Melhores alternativas disponíveis
Em resumo, a brasagem com gás natural não é aconselhável devido à presença de impurezas e aos potenciais perigos associados ao hidrogénio.
É mais seguro e mais eficaz utilizar gases inertes como o azoto ou o árgon, que reúnem as condições necessárias para uma brasagem bem sucedida sem os riscos associados ao gás natural.
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