Os diamantes CVD (Chemical Vapor Deposition) são diamantes sintéticos que imitam de perto as propriedades dos diamantes naturais, incluindo a sua dureza. A dureza dos diamantes CVD é equivalente à dos diamantes naturais, atingindo 10 na escala de Mohs, que é a classificação mais elevada possível. Isto faz dos diamantes CVD um dos materiais mais duros conhecidos, adequado para uma vasta gama de aplicações industriais, particularmente no corte e maquinação de materiais não ferrosos. Além disso, os diamantes CVD apresentam uma dureza de 8.500 kgf/mm², enfatizando ainda mais a sua durabilidade e resistência ao desgaste. No entanto, não são adequados para o corte de ferro ou aço devido ao risco de fusão a altas temperaturas, o que pode levar a um desgaste mais rápido da ferramenta.
Pontos-chave explicados:

-
Dureza na escala de Mohs:
- Os diamantes CVD são classificados como 10 na escala de Mohs de dureza, o mesmo que os diamantes naturais. Isto significa que estão entre os materiais mais duros conhecidos, capazes de riscar todos os outros materiais e resistentes a serem riscados por qualquer coisa, exceto outro diamante.
- A escala de Mohs é uma medida qualitativa da resistência de um material a riscos, e uma classificação de 10 indica a dureza máxima.
-
Dureza em kgf/mm²:
- Os diamantes CVD têm uma dureza de 8.500 kgf/mm², que é uma medida quantitativa da sua resistência à indentação ou à deformação. Este valor realça a sua durabilidade excecional e torna-os altamente eficazes para aplicações industriais, particularmente no corte e maquinagem.
- Este valor de dureza é comparável ao dos diamantes naturais, reforçando a ideia de que os diamantes CVD são quase idênticos em propriedades físicas aos seus homólogos naturais.
-
Aplicações e limitações:
- Devido à sua extrema dureza, os diamantes CVD são ideais para cortar e maquinar materiais não ferrosos, como o alumínio, o cobre e outros metais macios. Eles oferecem uma vida útil superior da ferramenta, durando de 2 a 10 vezes mais do que as ferramentas de diamante policristalino (PCD), e proporcionam uma produtividade aproximadamente 35% melhor.
- No entanto, os diamantes CVD não são adequados para o corte de ferro ou aço. As altas temperaturas geradas durante o processo de corte podem fazer com que o diamante derreta, levando a um desgaste mais rápido da ferramenta e a uma eficácia reduzida.
-
Comparação com diamantes naturais:
- Os diamantes CVD partilham as mesmas propriedades químicas e físicas que os diamantes naturais, incluindo a sua estrutura interna e pureza química. São classificados como diamantes de Tipo IIA, que são quimicamente puros e isentos de impurezas de azoto ou boro.
- Esta semelhança estende-se à sua dureza, tornando os diamantes CVD indistinguíveis dos diamantes naturais em termos de desempenho mecânico.
-
Vantagens industriais:
- A dureza dos diamantes CVD torna-os altamente desejáveis para aplicações industriais onde a durabilidade e a precisão são críticas. A sua capacidade de manter as arestas afiadas e resistir ao desgaste traduz-se numa vida útil mais longa da ferramenta e numa maior produtividade.
- A ausência de impurezas nos diamantes CVD também contribui para o seu desempenho consistente e fiabilidade em ambientes exigentes.
-
Limitações em aplicações específicas:
- Embora os diamantes CVD sejam excelentes em muitas áreas, a sua utilização é limitada quando se trata de cortar materiais ferrosos como o ferro ou o aço. As altas temperaturas envolvidas nestes processos podem degradar o diamante, reduzindo a sua eficácia e vida útil.
- Esta limitação é uma consideração importante para as indústrias que requerem ferramentas de corte para uma vasta gama de materiais, uma vez que materiais alternativos como o PCD podem ser mais adequados para aplicações ferrosas.
Em resumo, a dureza dos diamantes CVD é uma caraterística que os torna altamente valiosos para aplicações industriais e gemológicas. A sua equivalência aos diamantes naturais em termos de dureza, combinada com a sua pureza química e durabilidade, posiciona-os como um material superior para o corte e maquinação de materiais não ferrosos. No entanto, as suas limitações no corte de materiais ferrosos realçam a importância de selecionar a ferramenta certa para aplicações específicas.
Quadro de resumo:
Imóveis | Diamantes CVD |
---|---|
Dureza (Escala de Mohs) | 10 (Dureza máxima) |
Dureza (kgf/mm²) | 8,500 |
Aplicações | Corte e maquinagem de materiais não ferrosos |
Limitações | Não é adequado para cortar ferro ou aço |
Vida útil da ferramenta | 2-10x mais longo do que as ferramentas PCD |
Produtividade | ~35% melhor do que as alternativas |
Interessado em aproveitar a dureza dos diamantes CVD para as suas necessidades industriais? Contacte-nos hoje para saber mais!