Para produzir diamantes de laboratório, são utilizados dois métodos principais: Alta Pressão e Alta Temperatura (HPHT) e Deposição Química de Vapor (CVD). Ambos os métodos envolvem a criação de condições que imitam a formação natural de diamantes nas profundezas da Terra.
Método de Alta Pressão e Alta Temperatura (HPHT):
Este método envolve submeter uma pequena semente de diamante a pressão e temperatura extremas. A semente é colocada num aparelho de alta pressão e submetida a temperaturas que variam de 1300 a 1600 graus Celsius e pressões que excedem 870.000 libras por polegada quadrada. A semente é rodeada por uma fonte de carbono, normalmente grafite altamente refinada, que derrete e forma camadas à volta da semente devido à elevada temperatura e pressão. À medida que o aparelho arrefece, o carbono solidifica, formando um diamante. Este processo requer um controlo preciso e é normalmente realizado através de uma prensa cúbica ou de uma prensa de correia. A prensa cúbica utiliza pistões para aplicar pressão em várias direcções, enquanto a prensa de correia utiliza dois pistões fortes que aplicam a mesma pressão em direcções opostas.Método de deposição química de vapor (CVD):
Em contraste com o HPHT, o método CVD opera a pressões mais baixas, mas ainda requer altas temperaturas. Uma semente de diamante é colocada numa câmara cheia de um gás rico em carbono, como o metano. O gás é ionizado com micro-ondas ou lasers, o que quebra as moléculas de gás e permite que os átomos de carbono se liguem à semente de diamante. O processo envolve o crescimento do diamante camada por camada a temperaturas entre 700°C e 1300°C. Este método é geralmente mais demorado, demorando cerca de 4 a 6 semanas, e requer a remoção periódica da camada de grafite para facilitar o crescimento de um diamante maior.