Para conceber um reator de pirólise, é crucial compreender os componentes do sistema e os requisitos específicos do processo de pirólise. O sistema do reator inclui normalmente um dispositivo de acionamento, uma base, um forno principal e um invólucro. Cada componente desempenha um papel vital na funcionalidade e eficiência do reator.
Dispositivo de acionamento:
O dispositivo de acionamento é composto por um motor de acionamento, um redutor e uma base de mola. Este conjunto é responsável por fornecer a potência necessária para a rotação do reator. O motor acciona um redutor cilíndrico, que assegura o bom funcionamento do forno principal. O sistema de compensação de molas no redutor ajuda a manter uma malha de engrenagens perfeita, o que é essencial para um funcionamento consistente e fiável. A capacidade de controlar a rotação para a frente e para trás do reator através de um armário de controlo elétrico aumenta a flexibilidade operacional.Base:
A base suporta todo o sistema do reator e deve ser projetada para suportar as tensões mecânicas e térmicas envolvidas no processo de pirólise. No caso dos reactores de leito fluidizado utilizados na pirólise, o projeto deve ter em conta os requisitos energéticos para aquecer a biomassa e a água às temperaturas necessárias, evaporar a água e fornecer energia para a reação de pirólise endotérmica. Além disso, o projeto deve ter em conta as perdas de energia para o ambiente, para garantir um funcionamento eficiente.
Fornalha principal e caixa:
O forno principal é o local onde ocorre a reação de pirólise. Deve ser projetado para suportar temperaturas elevadas, normalmente entre 600 e 700 °C para a pirólise a média temperatura. A conceção do forno deve facilitar a conversão de materiais residuais, como pneus e plásticos, em produtos úteis, como o óleo pesado. O invólucro à volta do forno não só protege o reator como também contribui para a sua segurança e proteção ambiental.
Conceção da cabeça do reator: