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Riscos e precauções de segurança para equipamento de aquecimento de laboratório

Riscos e precauções de segurança para equipamento de aquecimento de laboratório

há 3 semanas

Riscos comuns de segurança na utilização de equipamentos de aquecimento

Falta de medidas de segurança

A ausência de medidas de segurança cruciais no funcionamento de equipamento de alta temperatura representa riscos significativos em ambientes laboratoriais. Estes descuidos podem levar a acidentes, danos materiais e até mesmo danos ao pessoal. Os principais problemas incluem:

  • Falta de sinais de aviso e de procedimentos de funcionamento: O equipamento de alta temperatura carece frequentemente de sinais de aviso de segurança e de procedimentos operacionais claros, deixando os utilizadores sem conhecimento dos potenciais perigos e dos métodos corretos para os mitigar.

  • Espaçamento e dissipação de calor inadequados: Os equipamentos são frequentemente colocados demasiado próximos uns dos outros, impedindo uma dissipação de calor adequada. Este facto não só reduz a eficiência do equipamento, como também aumenta o risco de sobreaquecimento e de incêndio.

  • Proximidade de componentes eléctricos: O equipamento de alta temperatura está muitas vezes situado demasiado perto de caixas de distribuição, aumentando o risco de incêndios eléctricos e curto-circuitos.

  • Ausência de tomadas dedicadas: É comum a falta de tomadas fixas especiais concebidas para equipamento de alta temperatura, o que pode levar a uma cablagem inadequada e a potenciais riscos eléctricos.

  • Armazenamento próximo de materiais inflamáveis: O equipamento é frequentemente armazenado perto de pilhas de materiais combustíveis, aumentando significativamente o risco de incêndio em caso de acidente.

  • Funcionamento sem vigilância: O equipamento de alta temperatura é frequentemente deixado sem vigilância durante a utilização, o que pode levar a que situações perigosas passem despercebidas até ser demasiado tarde.

  • Falha na desconexão da alimentação: Os utilizadores negligenciam frequentemente a desconexão da eletricidade após a utilização de equipamento de alta temperatura, o que representa um risco contínuo de acidentes eléctricos.

  • Negligência da manutenção regular: É comum não se verificar regularmente o estado das linhas do equipamento, o que leva a problemas como mau contacto, envelhecimento e rutura, que podem causar riscos de segurança.

Medidas de segurança

Estas deficiências realçam a necessidade crítica de protocolos de segurança abrangentes e inspecções regulares para garantir o funcionamento seguro do equipamento de alta temperatura em ambientes laboratoriais.

Equipamento de Aquecimento Comum e as suas Precauções

Fornos tubulares de alta temperatura

Os fornos tubulares de alta temperatura são meticulosamente concebidos para aplicações que requerem ambientes controlados, particularmente em laboratórios onde a regulação exacta da temperatura é crucial. Estes fornos estão frequentemente equipados com várias zonas de aquecimento, cada uma com capacidade de controlo independente da temperatura, assegurando um aquecimento uniforme da amostra. A utilização de tubos de alumina, embora essencial para operações a alta temperatura, exige um manuseamento cuidadoso devido à sua suscetibilidade ao choque térmico. Quanto mais pequeno for o diâmetro do tubo de processo, mais eficiente será a transferência de calor, tornando estes fornos ideais para espaços de trabalho pequenos.

Ao operar um forno tubular de alta temperatura, devem ser observadas várias precauções críticas:

  1. Colocação e ambiente: O forno deve estar situado numa área livre de substâncias inflamáveis, explosivas, gases corrosivos e outros materiais perigosos. Isto assegura que o exterior do forno se mantenha fresco e que o calor se possa dissipar facilmente.

  2. Gerenciamento da temperatura: É estritamente proibido introduzir ou remover materiais do tubo do forno quando a temperatura excede 100°C. O arrefecimento rápido através da abertura da tampa do forno também deve ser evitado. Em vez disso, deve deixar-se o forno arrefecer naturalmente antes de efetuar quaisquer alterações operacionais.

  3. Ventilação e fluxo de ar: Em situações que requerem ventilação, a monitorização contínua e o ajuste do fluxo de ar são necessários para manter a estabilidade. Adicionalmente, a saída de ar deve ser equipada com um dispositivo de prevenção de sifonagem e um sistema de recolha de gases de escape para garantir um funcionamento seguro.

  4. Controlo da taxa de aquecimento: Quando se utiliza um forno a frio, a fase inicial de aquecimento absorve uma quantidade significativa de calor. Por conseguinte, a taxa de aquecimento na secção de baixa temperatura não deve ser demasiado rápida. A taxa de aquecimento deve ser definida tendo em conta as propriedades físicas e químicas do material a sinterizar para evitar reacções violentas e pressão interna excessiva.

  5. Suporte para tubos de corindo: Se o forno utilizar um tubo de corindo, as flanges em ambas as extremidades devem ser suportadas por uma estrutura específica. Isto evita que o tubo de corindo sofra tensões verticais a altas temperaturas, o que poderia levar à flexão ou fratura sob pressão.

  6. Verificações eléctricas: As inspecções regulares das ligações eléctricas no sistema de controlo da temperatura são essenciais. Deve prestar-se especial atenção à fixação segura dos pontos de ligação dos elementos de aquecimento.

  7. Verificação do programa: Antes de iniciar a utilização do forno tubular de alta temperatura, é imperativo verificar os ajustes do programa, para evitar que o forno execute, inadvertidamente, outros procedimentos de aquecimento após a conclusão do programa programado.

Fornos tubulares de alta temperatura

Ao aderir a estas diretrizes, a operação segura e eficiente dos fornos tubulares de alta temperatura pode ser assegurada, minimizando os riscos e maximizando a eficácia dos processos laboratoriais.

Forno de mufla

Colocação e segurança eléctrica
O forno de mufla deve ser colocado de forma segura numa mesa de betão robusta. Assegurar que está equipado com fichas, tomadas e fusíveis adequados aos seus requisitos de energia. A ligação à terra do forno é crucial para mitigar os riscos eléctricos.

Ambiente operacional
O ambiente de trabalho deve estar livre de substâncias inflamáveis e explosivas, bem como de gases corrosivos. As amostras líquidas, incluindo água, óleo e outros líquidos voláteis, nunca devem ser torradas no interior do forno. É estritamente proibido deitar diretamente metais fundidos ou outros líquidos na câmara do forno. Manter regularmente a limpeza da câmara do forno para evitar quaisquer riscos potenciais.

Controlo da temperatura
A temperatura de funcionamento da câmara do forno nunca deve exceder a temperatura máxima permitida. O funcionamento prolongado à temperatura nominal é igualmente desaconselhado. Durante as experiências, os utilizadores devem permanecer vigilantes, monitorizando continuamente as alterações de temperatura. Em caso de anomalias, desligar imediatamente a fonte de alimentação e consultar o pessoal de manutenção profissional para efetuar reparações.

Precauções para o manuseio
Ao fechar ou abrir a porta do forno, fazê-lo com cuidado para evitar danificar os componentes da máquina. Utilizar cuidadosamente pinças de cadinho quando colocar ou retirar amostras para garantir a segurança e evitar danos na câmara do forno.

Procedimentos de arrefecimento
Não abrir a porta do forno se a temperatura interna exceder os 600℃. Deixar a câmara do forno arrefecer naturalmente antes de abrir a porta. Após completar uma experiência, remover a amostra aquecida e desligar a fonte de alimentação. Quando voltar a colocar uma amostra no forno, abrir ligeiramente a porta e esperar que a amostra arrefeça ligeiramente antes de a fixar cuidadosamente para evitar queimaduras.

Manuseamento pós-experimento
Após a ustulação, não abrir imediatamente a porta do forno. Utilizar pinças de cadinho de cabo longo para retirar os itens aquecidos assim que arrefecerem. Transferir os cadinhos para um secador para arrefecimento adicional, colocando-os sobre um material refratário para evitar a absorção de humidade e potenciais fissuras. Pesar os cadinhos apenas depois de terem arrefecido completamente.

Manutenção e armazenamento
Quando a mufla não estiver a ser utilizada, assegurar que a alimentação eléctrica está cortada e a porta fechada, para proteger os materiais refractários da erosão provocada pela humidade. Ao manusear o forno, evitar causar ressonâncias significativas e colocá-lo longe de objectos inflamáveis, explosivos e à base de água. É estritamente proibido levantar a porta do forno para evitar danos.

Equipamento de proteção individual (EPI)
Dadas as elevadas temperaturas envolvidas, os utilizadores devem usar luvas e óculos de proteção adequados. O tipo de luvas selecionado deve ser adequado à gama de temperaturas com que se trabalha. Na gaveta por baixo do forno de mufla encontram-se outras opções de luvas.

Segurança do forno

Forno

(1) O forno deve ser colocado num local interior seco e horizontal para evitar vibrações e corrosão. Certifique-se de que o ambiente circundante está livre de substâncias inflamáveis, explosivas, gases corrosivos e outros materiais perigosos.

(2) A segurança eléctrica é fundamental. Instale um interrutor de alimentação eléctrica com capacidade suficiente de acordo com o consumo de energia do forno. Utilize um cabo de alimentação que possa suportar a carga e assegure uma ligação à terra adequada para reduzir os riscos eléctricos.

(3) Ao colocar produtos de ensaio no interior, evitar a sobrelotação para garantir um fluxo de ar adequado. Não colocar as placas de arrefecimento diretamente sobre os produtos, pois isso pode impedir o fluxo ascendente de ar quente. Antes de cozer, determinar as propriedades do material; são estritamente proibidos objectos inflamáveis comuns como papel, etiquetas, frascos de cola e copos de plástico. Evitar a cozedura de substâncias inflamáveis, explosivas, voláteis ou corrosivas.

(4) Para a observação de amostras no interior da câmara de trabalho, utilizar a porta de vidro. Reduzir ao mínimo as aberturas da porta, especialmente quando o forno estiver a funcionar a 200°C ou mais, para evitar mudanças bruscas de temperatura que possam provocar a quebra do vidro.

(5) No caso de fornos equipados com um ventilador, certifique-se de que este está ligado durante o processo de aquecimento para manter a uniformidade da temperatura e proteger os elementos de aquecimento contra danos.

(6) Depois de terminar o funcionamento do forno, cortar imediatamente a alimentação eléctrica por razões de segurança. Manter o interior e o exterior da câmara de cozimento limpos. Utilizar temperaturas que não excedam o limite máximo de funcionamento da estufa para evitar queimaduras. Utilizar ferramentas adequadas para o manuseamento dos provetes.

(7) Evitar a utilização prolongada do forno, limitando normalmente a sua duração de funcionamento a 12 anos. O uso prolongado sem aprovação pode representar riscos adicionais e pode exigir considerações especiais.

Forno de secagem por jato de areia

Antes de ligar o forno de secagem por jato de areia, é crucial realizar uma inspeção minuciosa dos seus componentes eléctricos. Isso inclui a verificação de quaisquer sinais de desconexão ou vazamento para garantir uma operação segura. Além disso, o forno deve ser colocado numa área seca e nivelada, longe de substâncias inflamáveis e explosivas para evitar quaisquer perigos potenciais.

Durante o funcionamento, o termóstato da estufa deve ser utilizado para manter uma temperatura constante, minimizando a necessidade de intervenção manual. Para observar as amostras dentro da câmara de secagem, a porta exterior pode ser ligeiramente aberta, permitindo uma visão através da porta de vidro. No entanto, deve evitar-se a abertura frequente da porta para evitar flutuações de temperatura e potenciais danos no vidro.

Para efeitos de manutenção e resolução de problemas, a porta lateral só deve ser removida quando a câmara de cozimento não estiver a ser utilizada e apenas se houver uma suspeita de avaria. Isto assegura que a cablagem eléctrica não é perturbada e permanece intacta. É importante salientar que o forno de secagem a jato não é à prova de explosão, pelo que é essencial evitar colocar quaisquer substâncias inflamáveis ou voláteis no seu interior, uma vez que tal pode conduzir a uma explosão perigosa.

Em suma, a utilização e a manutenção adequadas do forno de secagem a jato envolvem verificações eléctricas cuidadosas, confiança no controlo automático da temperatura, aberturas mínimas da porta para observação e cumprimento rigoroso dos protocolos de segurança para evitar quaisquer contratempos.

Esterilizador em autoclave

Antes de iniciar o processo de esterilização, é crucial verificar o nível de água dentro do autoclave para garantir um desempenho e segurança óptimos. A água adequada assegura que a geração de vapor é suficiente para uma esterilização eficaz, evitando quaisquer danos potenciais no equipamento.

Garantir a exaustão correta é outro passo fundamental. Antes de iniciar o ciclo de esterilização, exaure bem o autoclave para remover qualquer ar residual. Este passo é essencial, uma vez que permite que o vapor chegue a todas as superfícies, garantindo uma esterilização completa.

Para acelerar o processo de esterilização, o pré-aquecimento do autoclave durante aproximadamente 20 a 30 minutos pode reduzir significativamente o tempo total do ciclo. Esta fase de pré-aquecimento ajuda a estabilizar a temperatura e a pressão internas, tornando a esterilização subsequente mais eficiente.

Esterilizador de autoclave

O manuseamento de artigos no autoclave requer cuidado para evitar queimaduras de vapor. A utilização de luvas isolantes de calor pode proporcionar a proteção necessária ao colocar ou retirar artigos, garantindo a segurança durante estas operações.

A manutenção regular inclui a drenagem periódica do autoclave para remover quaisquer sedimentos ou impurezas acumuladas. Esta prática não só prolonga o tempo de vida útil do equipamento, como também garante um desempenho consistente.

Ao lidar com peças bloqueadas, evite usar força excessiva. Se for detectada qualquer fuga, interrompa imediatamente a utilização e resolva o problema de imediato. O funcionamento correto de todas as peças é essencial para evitar acidentes e garantir a longevidade do autoclave.

No final do processo de esterilização, tenha paciência. Não abra a tampa até que o manómetro indique zero para evitar queimaduras de vapor a alta temperatura. Esta precaução garante a segurança e evita quaisquer perigos potenciais associados a alterações súbitas de pressão.

Caldeira hidrotérmica

Ao operar uma caldeira hidrotérmica, a segurança deve ser a principal consideração. Comece por formular regulamentos de operação de segurança abrangentes e afixe-os de forma bem visível. Antes de cada utilização, realize uma inspeção minuciosa das condições internas e externas da caldeira. Isto inclui a verificação de quaisquer matérias estranhas, fissuras ou deformações que possam comprometer a integridade do equipamento.

Certifique-se de que a caldeira de reação e o respetivo revestimento são utilizados em conjunto e evite utilizar a mesma caldeira para experiências diferentes sem uma limpeza e inspeção adequadas. Os diferentes revestimentos têm limites de temperatura específicos: Os revestimentos de PTFE não devem exceder 200°C e são brancos puros, enquanto os revestimentos de material para-polifenileno podem suportar até 260°C e são castanhos escuros.

O volume de enchimento do revestimento do reator deve ser cuidadosamente gerido. O volume máximo não deve exceder dois terços da capacidade efectiva do reator. Este volume pode ser ajustado com base no sistema de reação específico, variando normalmente entre 20% e 50%. O princípio geral é que temperaturas mais elevadas exigem volumes de enchimento mais pequenos para evitar a acumulação de pressão e potenciais riscos.

A conceção da reação química envolve a consideração da pressão e da temperatura de conceção do reator. Isto inclui a seleção de precursores e enchimentos de solvente adequados. Durante o processo de reação, mantenha uma ventilação adequada no espaço de trabalho para evitar a acumulação de gases voláteis. Deve ser utilizado equipamento de proteção pessoal, como óculos de proteção, para proteger contra potenciais salpicos ou fugas.

Ao aquecer a caldeira, se a temperatura experimental for elevada, é aconselhável utilizar um método de aquecimento por etapas, aumentando a temperatura em 5-20°C por etapa. Esta abordagem gradual ajuda a gerir o stress térmico e a evitar alterações súbitas de pressão.

Após a reação, deixe a chaleira arrefecer naturalmente até à temperatura ambiente. Para as caldeiras hidrotérmicas, isto significa esperar até que a pressão esteja próxima da pressão atmosférica. Uma vez arrefecida, transfira a caldeira para um exaustor longe de fontes de calor, fontes de água e fontes de alimentação. Alivie lentamente a pressão para evitar o risco de salpicos de líquido ou de extravasamento de gás.

A manutenção regular é crucial. Certifique-se de que o corpo da caldeira e o revestimento interior estão limpos e sem desgaste excessivo. Substitua imediatamente quaisquer componentes danificados. No caso de chaleiras personalizadas, o processo de aperto deve ser meticuloso, seguindo uma abordagem passo a passo até estar completamente apertado sem qualquer desajuste nas engrenagens.

Após cada utilização, limpe bem o corpo e o interior da chaleira e guarde-os num ambiente ventilado e seco para evitar a corrosão e a contaminação. As conchas de aço inoxidável podem ser limpas com uma escova macia e um detergente suave à temperatura ambiente.

Os acessórios de segurança, como a válvula de segurança, devem ser verificados antes de cada experiência e calibrados regularmente. Além disso, monitorizar o líquido na caldeira hidrotérmica para detetar a sua decomposição em gás pressurizado. Conceba a reação para evitar exceder o intervalo de pressão controlável da caldeira, mitigando assim os riscos potenciais.

Banho de água eletrotérmico de temperatura constante

  1. Gestão do nível de água: Assegurar que é adicionada uma quantidade adequada de água ao banho de água, mantendo o nível de água acima do tubo de aquecimento elétrico para evitar o seu sobreaquecimento e potencial combustão.

  2. Funcionamento e ajuste da temperatura: Ligar a alimentação e ajustar a temperatura para a definição pretendida. Durante o funcionamento, monitorizar continuamente o banho de água para detetar quaisquer sinais de fugas, que possam representar riscos de segurança.

  3. Estratégias de controlo da temperatura: Para temperaturas de trabalho mais baixas (próximas da temperatura ambiente +5°C), utilize um método de regulação da temperatura em duas fases. Por exemplo, se a temperatura alvo for 37°C, defina inicialmente a temperatura para 35°C. Quando a temperatura começar a descer, reponha-a para 37°C. Esta abordagem ajuda a mitigar o excesso de temperatura e estabiliza o sistema mais rapidamente.

  4. Prevenir a entrada de água: Evitar salpicos de água na caixa de controlo para evitar curtos-circuitos eléctricos e potenciais problemas de fugas.

  5. Armazenamento a longo prazo: Quando o banho de água não estiver a ser utilizado durante longos períodos, drenar a água para evitar a formação de ferrugem e garantir a longevidade do equipamento.

Banho de óleo de temperatura constante eletrotérmico

  1. Proteção pessoal: Usar sempre luvas de segurança para proteger as mãos de queimaduras.

  2. Seleção do óleo: Escolher o óleo condutor de calor adequado com base nos requisitos de desempenho do instrumento e na temperatura de aquecimento pretendida. Assegurar que a quantidade de óleo é suficiente para cobrir completamente o tubo de aquecimento sem causar transbordamento durante o processo de aquecimento, evitando assim a combustão a seco.

  3. Monitorização do estado do óleo: Inspecionar regularmente o óleo de transferência de calor para detetar sinais de degradação, tais como gotículas de água, estratificação, escurecimento ou aumento da viscosidade. Se o óleo estiver contaminado com solventes orgânicos, substâncias inflamáveis ou apresentar fumo ou salpicos durante o aquecimento, interromper imediatamente a utilização e substituí-lo por óleo novo.

  4. Sequência de alimentação e de reabastecimento: Reabastecer sempre o banho de óleo antes de aplicar a potência. A queima a seco é estritamente proibida, pois pode danificar os elementos de aquecimento e representar um risco de incêndio.

  5. Controlo da temperatura: Antes de iniciar o aquecimento, certificar-se de que o termopar ou termómetro está corretamente posicionado dentro do banho de óleo para medir com precisão a temperatura do óleo.

  6. Manutenção eléctrica: Verificar periodicamente os parafusos em cada ponto de contacto elétrico para garantir que não estão soltos. Manter um bom contacto elétrico e ligações de linha normais para evitar sobreaquecimento ou curto-circuitos.

  7. Preparação para emergências: Para situações potencialmente perigosas, ter planos de emergência específicos em vigor, tais como o corte imediato da energia e a utilização de cobertores de fogo para extinguir eventuais incêndios.

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Conclusão

Resumo das medidas de segurança

Os dispositivos de aquecimento são ferramentas indispensáveis em ambientes laboratoriais, servindo frequentemente para manter temperaturas e pressões de reação específicas. Dada a sua utilização frequente e prolongada, estes dispositivos estão entre os mais susceptíveis de causar riscos de segurança no laboratório.

Para mitigar estes riscos, devem ser respeitadas várias medidas de segurança fundamentais:

  • Normalização operacional: Seguir sempre os protocolos de segurança estabelecidos e assegurar que todo o equipamento de alta temperatura está claramente identificado com avisos de segurança e procedimentos de funcionamento.
  • Gestão do espaço: Manter uma distância adequada entre os dispositivos de aquecimento para permitir a dissipação correta do calor e evitar o sobreaquecimento. Certifique-se de que o equipamento de alta temperatura não é colocado perto de caixas de distribuição ou materiais combustíveis.
  • Segurança eléctrica: Utilize tomadas específicas para equipamento de alta temperatura e inspeccione regularmente as ligações eléctricas para detetar sinais de desgaste, tais como ligações soltas ou fios desgastados.
  • Funcionamento supervisionado: Nunca deixe o equipamento de alta temperatura sem vigilância durante o funcionamento. Desligue sempre a fonte de alimentação após a utilização para evitar arranques acidentais.
  • Equipamento de proteção individual (EPI): Utilize EPI adequado, incluindo luvas resistentes ao calor e protecções faciais, para se proteger contra potenciais queimaduras ou outras lesões.
  • Controlo ambiental: Manter um ambiente laboratorial limpo e organizado para reduzir o risco de acidentes. Assegurar uma ventilação adequada para dispersar eficazmente o calor e os fumos.

Ao seguir estas diretrizes, pode reduzir significativamente o risco de incidentes de segurança envolvendo equipamento de aquecimento, garantindo um ambiente de laboratório mais seguro para todos.

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