O método mais utilizado para o embutimento de amostras, especialmente para microscopia eletrónica, é a pulverização catódica por magnetrão de corrente contínua. Este método é preferido devido à sua natureza rápida e económica e à sua aplicabilidade a amostras delicadas, uma vez que envolve um mínimo de calor aplicado à amostra.
Sputtering por magnetrão de corrente direta:
Esta técnica envolve a utilização de um magnetrão para criar um plasma que pulveriza metal ou carbono sobre a amostra. O processo ocorre numa câmara de vácuo onde um material alvo (normalmente ouro, platina ou uma liga de ouro-paládio) é bombardeado com partículas de alta energia, fazendo com que os átomos sejam ejectados e depositados na amostra. Este revestimento proporciona condutividade à amostra, o que é crucial para a microscopia eletrónica, uma vez que impede o carregamento e melhora a qualidade das imagens.
- Vantagens da pulverização catódica por magnetrão de corrente contínua:Aplicação mínima de calor:
- Ao contrário de outros métodos que podem aquecer significativamente a amostra, a pulverização catódica com magnetrões aplica um calor mínimo, tornando-a adequada para amostras delicadas e sensíveis ao calor.Revestimento uniforme:
- O método proporciona um revestimento muito uniforme, o que é essencial para obter imagens de alta resolução em microscopia eletrónica.Versatilidade:
Pode ser utilizado numa vasta gama de materiais, incluindo aqueles que não são condutores, tais como cerâmicas e polímeros.Outros métodos de revestimento:
Embora a pulverização catódica por magnetrão de corrente contínua seja a mais comum, são também utilizados outros métodos, como a evaporação de carbono ou de metal, o sombreamento a baixo ângulo, a evaporação por feixe de electrões e a pulverização catódica por feixe de iões. No entanto, estes métodos podem ser mais caros ou exigir equipamento mais sofisticado.
Importância do revestimento na Microscopia Eletrónica: