A montagem de espécimes, especialmente para microscopia eletrónica, requer um método que seja simultaneamente eficaz e suave para amostras delicadas.
Que método é amplamente utilizado para a montagem de espécimes? 5 pontos-chave a saber
1. Sputtering por magnetrão de corrente contínua: O método preferido
O método mais utilizado para a montagem de espécimes é a pulverização catódica por magnetrão de corrente contínua. Este método é preferido porque é rápido, económico e envolve um mínimo de calor, o que o torna ideal para amostras delicadas.
2. Como funciona a pulverização catódica por magnetrão de corrente contínua
Esta técnica utiliza um magnetrão para criar um plasma que pulveriza metal ou carbono sobre a amostra. O processo ocorre numa câmara de vácuo onde um material alvo, normalmente ouro, platina ou uma liga de ouro-paládio, é bombardeado com partículas de alta energia. Estas partículas fazem com que os átomos sejam ejectados e depositados na amostra.
3. Vantagens da pulverização catódica por magnetrão de corrente contínua
- Aplicação mínima de calor: Ao contrário de outros métodos, a pulverização catódica com magnetrões aplica um mínimo de calor, o que a torna adequada para amostras sensíveis ao calor.
- Revestimento uniforme: O método proporciona um revestimento muito uniforme, essencial para imagens de alta resolução em microscopia eletrónica.
- Versatilidade: Pode ser utilizado numa vasta gama de materiais, incluindo materiais não condutores como cerâmicas e polímeros.
4. Outros métodos de revestimento
Embora a pulverização catódica por magnetrão de corrente contínua seja a mais comum, são também utilizados outros métodos, como a evaporação de carbono ou de metal, o sombreamento a baixo ângulo, a evaporação por feixe de electrões e a pulverização catódica por feixe de iões. No entanto, estes métodos podem ser mais caros ou exigir equipamento mais sofisticado.
5. Importância do revestimento na microscopia eletrónica
O revestimento é crucial para a imagiologia SEM e TEM para garantir que as amostras são condutoras. Esta condutividade evita efeitos de carga que podem distorcer a imagem e melhora o contraste. Por exemplo, as grelhas TEM cobertas com Formvar têm de ser revestidas com carbono para serem condutoras, e as amostras criogénicas são frequentemente revestidas com metal antes de serem visualizadas num crio-SEM.
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