Sim, o SiO2 pode ser pulverizado. Isto é conseguido através de um processo chamado pulverização reactiva, em que o silício (Si) é utilizado como material alvo na presença de um gás não inerte, especificamente oxigénio (O2). A interação entre os átomos de silício pulverizados e o gás oxigénio dentro da câmara de pulverização leva à formação de dióxido de silício (SiO2) como uma película fina.
Explicação da pulverização catódica reactiva:
A pulverização reactiva é uma técnica utilizada na deposição de películas finas em que um gás reativo, como o oxigénio, é introduzido no ambiente de pulverização. No caso da formação de SiO2, é colocado um alvo de silício na câmara de pulverização e é introduzido gás oxigénio. Quando o silício é pulverizado, os átomos ejectados reagem com o oxigénio para formar SiO2. Este processo é crucial para obter a composição química e as propriedades desejadas na película fina.Personalização do índice de refração:
A referência também menciona a co-lançamento, que envolve a utilização de vários alvos na câmara de pulverização. Por exemplo, através da co-lançamento de alvos de silício e titânio num ambiente rico em oxigénio, é possível criar películas com um índice de refração personalizado. A potência aplicada a cada alvo pode ser variada para ajustar a composição do filme depositado, controlando assim o índice de refração entre os valores típicos do SiO2 (1,5) e do TiO2 (2,4).
Vantagens do Sputtering:
A pulverização catódica é preferida em relação a outros métodos de deposição devido à sua capacidade de produzir películas com boa adesão aos substratos e à sua capacidade de lidar com materiais com elevados pontos de fusão. O processo pode ser realizado de cima para baixo, o que não é possível com a deposição por evaporação. Além disso, os sistemas de pulverização catódica podem ser equipados com várias opções, como a limpeza in situ ou o pré-aquecimento do substrato, melhorando a qualidade e a funcionalidade das películas depositadas.
Fabrico de alvos de pulverização de silício: