Conhecimento 6 Fontes comuns de erro em ensaios de análise granulométrica e como evitá-las
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Equipe técnica · Kintek Solution

Atualizada há 2 meses

6 Fontes comuns de erro em ensaios de análise granulométrica e como evitá-las

Os ensaios de análise granulométrica são um método crucial para avaliar a distribuição do tamanho das partículas.

No entanto, estes ensaios estão sujeitos a várias fontes de erro.

Estes erros podem afetar significativamente a precisão dos resultados.

Isto afecta a qualidade e a segurança dos produtos em indústrias como a alimentar, a da construção e a farmacêutica.

6 Fontes comuns de erro em testes de análise granulométrica e como evitá-las

6 Fontes comuns de erro em ensaios de análise granulométrica e como evitá-las

1. Variação nos tamanhos de abertura da peneira

As peneiras têm frequentemente uma gama de tamanhos de abertura, alguns mais pequenos e outros maiores do que o tamanho nominal.

Esta variação pode afetar o processo de crivagem.

Por exemplo, se uma peneira tiver aberturas maiores do que o tamanho nominal e o teste for executado por um período prolongado, as partículas maiores têm uma maior probabilidade de passar por essas aberturas maiores.

Por outro lado, uma duração de ensaio mais curta pode não dar tempo suficiente para as partículas mais pequenas passarem pelas aberturas mais pequenas, levando a resultados incorrectos.

2. Forma e orientação das partículas

A forma das partículas, particularmente das partículas alongadas ou em forma de agulha, pode influenciar o resultado da peneiração.

Estas partículas podem orientar-se "em ponta" e passar mais facilmente através das aberturas do crivo se lhes for dado tempo suficiente durante o ensaio.

Este comportamento pode levar a uma sobrestimação da fração de partículas mais finas na amostra.

3. Entupimento e cegamento do peneiro

O entupimento do peneiro ocorre quando as partículas bloqueiam as aberturas, impedindo a passagem de outras partículas.

Esta situação é frequentemente exacerbada pela colocação de demasiada amostra no peneiro de uma só vez, o que pode levar rapidamente à cegueira (bloqueio completo das aberturas do peneiro).

Ambas as condições distorcem os resultados, impedindo a separação correta das dimensões das partículas.

4. Factores ambientais

As condições ambientais, como a humidade e as cargas electrostáticas, podem afetar o processo de peneiração.

Uma humidade elevada pode fazer com que as partículas adiram ao crivo ou umas às outras, enquanto que condições extremamente secas podem levar a fortes cargas electrostáticas que causam a adesão.

Estes factores podem interferir com o fluxo normal das partículas através do crivo, conduzindo a resultados de distribuição de tamanhos imprecisos.

5. Manutenção e limpeza do crivo

A manutenção e a limpeza inadequadas dos crivos podem levar à distorção e ao entupimento da malha.

A limpeza regular e correta é crucial para garantir que as aberturas do crivo se mantêm uniformes e sem obstruções.

A falta de manutenção dos crivos pode dar origem a resultados inconsistentes e erróneos.

6. Má utilização dos crivos

A utilização incorrecta, como a aplicação de pressão excessiva para empurrar as partículas através do crivo ou a sobrecarga do crivo com demasiada amostra, pode conduzir a erros.

Estas práticas podem provocar o desgaste prematuro do crivo, afectando a sua precisão e vida útil.

Para atenuar estes erros, é essencial utilizar corretamente as peneiras, mantê-las adequadamente e ter em conta os factores ambientais durante os ensaios.

A automatização e a gestão de dados digitais também podem ajudar a reduzir os erros humanos e a melhorar a exatidão e a reprodutibilidade dos resultados da análise granulométrica.

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