Para distinguir entre um diamante natural e um diamante CVD (Chemical Vapor Deposition), é essencial compreender que eles partilham propriedades químicas, físicas e ópticas quase idênticas. Isto torna impossível diferenciá-los sem equipamento de laboratório especializado e conhecimento gemológico especializado. Embora ambos sejam compostos de carbono, os diamantes CVD são frequentemente mais puros (Tipo IIa) em comparação com a maioria dos diamantes naturais. As principais diferenças residem nos seus processos de formação e elementos vestigiais, que só podem ser detectados através de testes avançados. Além disso, os diamantes CVD são normalmente inscritos como cultivados em laboratório nas suas certificações, fornecendo um indicador claro da sua origem.
Pontos-chave explicados:
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Identicidade química, física e ótica
- Tanto os diamantes naturais como os diamantes CVD são feitos de carbono e partilham a mesma estrutura química, dureza e propriedades ópticas.
- Este facto torna impossível distingui-los visualmente ou através de instrumentos gemológicos comuns.
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Diferenças no processo de formação
- Diamantes naturais: Formado ao longo de milhões de anos sob intenso calor e pressão nas profundezas da Terra.
- Diamantes CVD: Criado num ambiente laboratorial controlado, utilizando o método de Deposição Química de Vapor, em que os átomos de carbono são depositados num substrato a partir de um gás como o metano.
- Estas diferenças de formação não afectam a aparência do diamante, mas podem ser detectadas através de testes especializados.
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Pureza dos diamantes CVD
- Os diamantes CVD são frequentemente mais puros do que os diamantes naturais, classificados como diamantes de Tipo IIa, que são quase 100% carbono.
- A maioria dos diamantes naturais contém oligoelementos como o azoto, que podem ajudar a identificar a sua origem em testes laboratoriais.
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Certificação e inscrições
- Laboratórios de renome como o GIA (Gemological Institute of America) ou o IGI (International Gemological Institute) certificam os diamantes CVD e indicam claramente a sua origem cultivada em laboratório no certificado.
- Os diamantes CVD são frequentemente inscritos com uma marcação microscópica a laser que indica que são cultivados em laboratório.
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Métodos de deteção
- Análise Microscópica: Sob ampliação, os diamantes CVD podem exibir diferentes padrões de deformação em comparação com os diamantes naturais, mas isso requer conhecimento especializado para identificar.
- Testes laboratoriais: Equipamentos avançados podem detetar elementos vestigiais como o silicone, que estão frequentemente presentes nos diamantes CVD, mas não nos naturais.
- Espectroscopia: Técnicas como a fotoluminescência ou a espetroscopia de infravermelhos podem revelar diferenças na estrutura cristalina ou impurezas.
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Considerações práticas para os compradores
- Pergunte sempre ao joalheiro ou comerciante se o diamante é natural ou cultivado em laboratório.
- Solicite um certificado de um laboratório de renome, pois este indicará claramente a origem do diamante.
- Tenha em atenção que os diamantes CVD são frequentemente mais acessíveis do que os diamantes naturais de qualidade semelhante, o que os torna uma opção atractiva para os compradores.
Em resumo, enquanto os diamantes naturais e os diamantes CVD são praticamente indistinguíveis a olho nu ou através de ferramentas gemológicas padrão, as suas origens podem ser determinadas através de testes laboratoriais avançados e certificações. Para os compradores, compreender estas distinções e confiar em certificações de renome é fundamental para tomar decisões informadas.
Quadro de resumo:
Aspeto | Diamantes naturais | Diamantes CVD |
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Processo de formação | Formado ao longo de milhões de anos sob o calor e a pressão da Terra. | Criado num laboratório utilizando a Deposição Química de Vapor. |
Pureza | Contêm frequentemente oligoelementos como o azoto. | Tipicamente mais puro, classificado como Tipo IIa. |
Certificação | Certificado como natural por laboratórios gemológicos. | Inscrito como tendo sido cultivado em laboratório nas certificações. |
Métodos de deteção | Requer testes laboratoriais avançados para oligoelementos. | Identificado por espetroscopia ou análise microscópica. |
Preço | Mais caro devido à sua raridade. | Mais acessível para uma qualidade semelhante. |
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