Os autoclaves são controlados e mantidos através de vários processos para garantir o seu funcionamento correto e para evitar quaisquer riscos ou danos potenciais. Normalmente, são efectuados os seguintes passos:
1. Testes de pré-utilização: Antes de utilizar o autoclave, são efectuados vários testes para verificar a sua funcionalidade. Estes testes incluem:
a. Teste de vácuo: Este teste assegura que o autoclave pode atingir e manter os níveis de vácuo desejados.
b. Teste Bowie-Dick: Este teste verifica a existência de fugas de ar e assegura uma penetração adequada do vapor.
c. Teste de hélice: Este teste avalia a eficácia da penetração do vapor e da esterilização.
2. Indicadores de esterilização: Durante o ciclo de esterilização, são efectuados controlos biológicos e químicos, também conhecidos como indicadores de esterilização. Estes indicadores ajudam a determinar se os parâmetros de esterilização foram cumpridos e se o autoclave está a funcionar corretamente.
3. Manutenção do autoclave: A manutenção preventiva de rotina é crucial para o funcionamento correto dos autoclaves. Devem ser realizadas inspecções regulares numa base consistente, como mensal, trimestral ou anual. Estas inspecções devem abranger vários componentes, incluindo serpentinas de aquecimento, contactores, purgadores de vapor, válvulas de segurança, entre outros. As partículas no vapor e a má qualidade da água podem danificar um autoclave, levando à paragem do sistema e a reparações dispendiosas.
4. Limpeza e manutenção: A limpeza e a manutenção regulares do autoclave são essenciais para o seu funcionamento correto. Isto inclui a limpeza da câmara de esterilização, da junta da porta e das linhas de drenagem. É importante mudar a água e verificar se existem peças gastas ou danificadas. Ao seguir uma rotina de limpeza regular, é possível evitar a contaminação cruzada e prolongar a vida útil do equipamento.
5. Protocolo de controlo e teste: Para garantir que o autoclave está a funcionar corretamente e que a esterilização é eficaz, deve ser estabelecido um protocolo de monitorização e teste. Isto implica monitorizar o funcionamento do autoclave e testar regularmente os ciclos de esterilização. A frequência dos testes pode variar consoante a aplicação. Por exemplo, em aplicações clínicas, podem ser necessários testes após cada 40 horas de utilização para substâncias como agentes patogénicos humanos, sangue, tecidos e amostras clínicas. Os autoclaves utilizados para esterilizar outros materiais podem exigir testes de seis em seis meses. Recomenda-se a realização de testes regulares com indicadores biológicos, pelo menos uma vez por mês.
6. Manutenção de registos: A documentação é um aspeto importante da manutenção do autoclave. Os investigadores principais e os supervisores são responsáveis por assegurar que os registos adequados são mantidos actualizados. Os utilizadores de autoclaves devem registar as informações sobre o funcionamento do autoclave, incluindo a data, a hora, o nome e as informações de contacto do operador, os detalhes da carga, os parâmetros do ciclo (temperatura, pressão, tempo) e os resultados dos testes de eficiência. Os registos da manutenção no local também devem ser mantidos, incluindo as informações de contacto dos prestadores de serviços de manutenção aprovados.
Seguindo estes passos e mantendo registos adequados, os autoclaves podem ser verificados e mantidos eficazmente, garantindo o seu funcionamento fiável e seguro em vários locais, como laboratórios, hospitais e instalações de cuidados de saúde.
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