Os diamantes cultivados em laboratório passarão num testador de diamantes porque partilham a mesma composição química, condutividade térmica e propriedades físicas que os diamantes naturais.Os testadores de diamantes padrão, que normalmente medem a condutividade térmica ou a condutividade eléctrica, não conseguem distinguir entre os dois.Tanto os diamantes cultivados em laboratório como os naturais são feitos de átomos de carbono dispostos numa estrutura cristalina, o que os torna praticamente idênticos em termos das suas propriedades fundamentais.No entanto, são necessárias técnicas avançadas, como a espetroscopia ou equipamento especializado, para detetar diferenças subtis nos padrões de crescimento dos cristais ou nos elementos vestigiais, que podem revelar se um diamante é cultivado em laboratório ou natural.
Pontos-chave explicados:

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Composição química e estrutura
- Os diamantes cultivados em laboratório e os diamantes naturais são ambos compostos de átomos de carbono dispostos em uma estrutura de rede cristalina.
- Esta composição química idêntica significa que ambos os tipos de diamantes apresentam a mesma condutividade térmica e eléctrica, que são as principais propriedades medidas pelos testadores de diamantes padrão.
- Como os diamantes cultivados em laboratório não são \"falsos\", mas sim diamantes reais criados num ambiente controlado, eles possuem as mesmas propriedades fundamentais que os diamantes naturais.
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Condutividade Térmica e Testadores de Diamantes
- Os testadores de diamantes padrão funcionam medindo a condutividade térmica, uma propriedade que é idêntica tanto nos diamantes cultivados em laboratório quanto nos diamantes naturais.
- Como resultado, os diamantes cultivados em laboratório terão um resultado positivo nestes aparelhos, tal como os diamantes naturais.
- Isso ocorre porque o testador não consegue detetar diferenças na origem ou nas condições de crescimento, apenas as propriedades inerentes do material que está sendo testado.
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Propriedades físicas e ópticas
- Os diamantes cultivados em laboratório compartilham a mesma dureza (10 na escala Mohs), brilho e propriedades ópticas que os diamantes naturais.
- A olho nu, eles são indistinguíveis dos diamantes naturais e, mesmo sob ampliação, apresentam caraterísticas semelhantes.
- Esta similaridade se estende à sua resposta à luz, tornando-os igualmente desejáveis para jóias e aplicações industriais.
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Limitações dos Testadores de Diamantes Padrão
- Os testadores de diamantes padrão não são projetados para diferenciar entre diamantes cultivados em laboratório e diamantes naturais, porque eles medem propriedades que são idênticas em ambos.
- Estes aparelhos de teste são eficazes na distinção entre diamantes e simuladores, como a zircónia cúbica ou a moissanite, mas não conseguem identificar a origem de um diamante.
- É necessário equipamento especializado, como ferramentas de espetroscopia ou testadores avançados com cabeças intercambiáveis, para detetar as diferenças subtis nos padrões de crescimento dos cristais ou nos elementos vestigiais que indicam a origem de um diamante.
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Técnicas avançadas de diferenciação
- Métodos avançados, como a espetroscopia, podem analisar os padrões únicos de crescimento e os oligoelementos presentes nos diamantes cultivados em laboratório, que diferem daqueles encontrados nos diamantes naturais.
- Por exemplo, os diamantes cultivados em laboratório podem apresentar inclusões específicas ou linhas de crescimento que são caraterísticas da sua origem laboratorial.
- Estas técnicas são normalmente utilizadas por laboratórios gemológicos e não por consumidores ou joalheiros, uma vez que requerem conhecimentos e equipamento especializados.
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Implicações para o consumidor
- Para os consumidores, a incapacidade dos testadores de diamantes padrão para distinguir entre diamantes cultivados em laboratório e diamantes naturais significa que pode ser necessária uma certificação ou teste adicional para confirmar a origem de um diamante.
- Os vendedores de renome fornecem frequentemente documentação de laboratórios gemológicos que especificam se um diamante é cultivado em laboratório ou natural.
- Esta transparência é essencial para os compradores que dão prioridade a considerações éticas ou têm preferências específicas relativamente à origem dos seus diamantes.
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Considerações éticas e económicas
- Os diamantes cultivados em laboratório são frequentemente comercializados como uma alternativa mais ética e ecológica aos diamantes naturais, pois não envolvem mineração.
- Também são normalmente mais acessíveis do que os diamantes naturais, o que os torna uma opção atractiva para compradores preocupados com o orçamento.
- No entanto, a incapacidade dos testadores padrão de diferenciar entre os dois tipos de diamantes ressalta a importância de comprar de fontes confiáveis que fornecem informações claras e precisas.
Em resumo, os diamantes cultivados em laboratório passarão num testador de diamantes porque são química, física e opticamente idênticos aos diamantes naturais.Embora os testadores padrão não consigam distinguir entre os dois, técnicas avançadas e certificações estão disponíveis para aqueles que desejam confirmar a origem de um diamante.Para os consumidores, compreender estas distinções é crucial para tomar decisões de compra informadas.
Quadro de síntese:
Aspeto | Diamantes cultivados em laboratório | Diamantes naturais |
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Composição química | Átomos de carbono na rede cristalina | Átomos de carbono na rede cristalina |
Condutividade térmica | Idêntico aos diamantes naturais | Idêntico aos diamantes cultivados em laboratório |
Propriedades físicas | Dureza: 10 na escala de Mohs | Dureza: 10 na escala de Mohs |
Propriedades ópticas | Indistinguível | Indistinguível |
Deteção do testador | Testadores de diamantes padrão aprovados | Passar nos provadores de diamantes padrão |
Diferenciação avançada | Requer espetroscopia ou ferramentas especializadas | N/A |
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