A esterilização em autoclave a 121°C é um processo crucial em ambientes médicos e laboratoriais. Garante uma esterilização eficaz, matando todas as formas de vida microbiana, incluindo bactérias, vírus, fungos e esporos. Esta temperatura é mantida sob pressão para garantir que o vapor penetra em todas as superfícies dos artigos que estão a ser esterilizados, assegurando uma distribuição de calor completa e uniforme.
4 razões principais pelas quais a autoclave é efectuada a 121°C
1. Relação entre temperatura e pressão
A 121°C, a autoclave funciona sob uma pressão de 15 psi (103 kPa ou 1,02 atm). Esta pressão é necessária porque o ponto de ebulição da água aumenta com a pressão. À pressão atmosférica normal, a água ferve a 100°C, o que não é suficientemente quente para matar todos os microrganismos de forma eficaz. Ao aumentar a pressão, o ponto de ebulição da água é elevado para 121°C, garantindo que o vapor produzido é suficientemente quente para desnaturar e coagular as proteínas dos microrganismos, matando-os efetivamente.
2. Duração da esterilização
O ciclo de esterilização típico a 121°C dura entre 15 a 20 minutos, embora possa variar consoante o tamanho da carga e o conteúdo do autoclave. Esta duração é suficiente para garantir que todas as partes da carga atinjam a temperatura necessária e permaneçam nela o tempo suficiente para matar até os esporos mais resistentes ao calor.
3. Penetração de vapor
O vapor é um agente esterilizante mais eficaz do que o calor seco porque transporta mais energia térmica e consegue penetrar nos tecidos e cavidades de forma mais eficaz. A temperatura e a pressão elevadas asseguram que o vapor penetra em todas as superfícies, incluindo áreas de difícil acesso, garantindo uma esterilização completa.
4. Destruição de microorganismos
A alta temperatura de 121°C é letal para a maioria dos microorganismos. As proteínas, que são componentes essenciais de todas as células vivas, desnaturam e coagulam a estas temperaturas, interrompendo as funções celulares e conduzindo à morte celular. Este processo é eficaz contra uma vasta gama de agentes patogénicos, garantindo a segurança de instrumentos médicos, equipamento de laboratório e outros materiais que estejam expostos a agentes potencialmente infecciosos.
Excepções e limitações
É importante notar que alguns agentes patogénicos, como priões e certas toxinas, podem não ser destruídos pelos procedimentos normais de autoclavagem. Para estes, podem ser necessários métodos adicionais, como o tratamento químico ou a autoclavagem a temperaturas mais elevadas.
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